|
|
JÁ VEM VOCÊ COM A SUA ETERNA MANIA DE AVACALHAR O QUE É NOSSO! ... |
- Já vem você com a sua eterna mania de avacalhar o que é nosso! Pois fique sabendo... Fique sabendo, Dona Balbina. Fique a senhora sabendo que o que é nosso é nosso. E vale muito. E vale mais que tudo. Vá escutando. Vá escutando em silêncio. E convença-se de uma vez para não dizer mais bobagens. - Veja o movimento. E hoje é feriado, hein! Não se esqueça! Paris que é Paris não tem movimento igual. Nem parecido. - Você nunca foi a Paris... Isso também é demais. O melhor é não responder. Homem: o melhor é estourar. - Meu Deus do céu! Não fui mas sei! Toda a gente sabe! Os próprios franceses confessam! Mas você já sabe: é a única pessoa no mundo que não reconhece nada, não sabe nada! Guiados pelo fura-bolos do doutor todos os olhares se fixam na catedral em começo. - Vai ser a maior do mundo! E gótica, compreenderam? Catedral gótica! Na cabeça. Gostosura de descer a toda a Ladeira do Carmo e cair no plano do Parque D. Pedro II. - Seu professor, Juquinha, não lhe ensinou que D. Pedro era amicíssimo, do peito mesmo, de Victor Hugo, gênio francês? Juquinha nem se dá ao trabalho de responder. - Pois se não ensinou fez muito mal. Amizades como essa honram o pais. |
|
|
|
|