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I Senhora! A poesia outrora era a Estrangeira ... |
I Senhora! A poesia outrora era a Estrangeira, Pálida, aventureira, errante a viajar, Batendo em duas portas — ao grito das procelas — Ao céu — pedindo estrelas, à terra — um pobre lar! Visão — de áureos lauréis — porém de manto esquálido, Mulher — de lábio pálido — e olhar — cheio de luz. Seus passos nos espinhos em sangue se assinalam... E os astros lhe resvalam — à flor dos ombros nus... |
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