|
Mas quando a branca estrela matutina Surgiu do espaço ... |
Mas quando a branca estrela matutina Surgiu do espaço... e as brisas forasteiras No verde leque das gentis palmeiras Foram cantar os hinos do arrebol, Lá do campo deserto da batalha Uma voz se elevou clara e divina: Eras tu — liberdade peregrina! Esposa do porvir — noiva do sol!... Eras tu que com os dedos ensopados No sangue dos avós mortos na guerra, Livre sagravas a Colúmbia terra, Sagravas livre a nova geração! Tu que erguias, subida na pirâmide, Formada pelos mortos do Cabrito, Um pedaço de gládio — no infinito... Um trapo de bandeira — n’amplidão!... São Paulo, julho de 1868 |
|
|
|
|