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A MEU IRMÃO GUILHERME DE CASTRO ALVES |
Na cordilheira altíssima dos Andes Os Chimboraços solitários, grandes Ardem naquelas hibernais regiões. Ruge embalde e fumega a solfatara... É dos lábios sangrentos da cratera Que a avalanche vacila aos furacões. A escória rubra com os geleiros brancos Misturados resvalam pelos flancos Dos ombros friorentos do vulcão... * * * * * Assim, Poeta, é tua vida imensa, Cerca-te o gelo, a morte, a indiferença... E são lavas lá dentro o coração. Curralinho, julho de 1870 |
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