Bandeira do Estado de Pernambuco.
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Estado brasileiro localizado no centro-leste da região Nordeste. Tem como limites: Paraíba e Ceará (NO), oceano Atlântico (L), Alagoas e Bahia (S), e Piauí (O).
A capital é Recife, os municípios mais populosos são: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Paulista, Petrolina, Cabo e Vitória de Santo Antão. O relevo é moderado: 76% do território estão abaixo dos 600m. São Francisco, Capibaribe, Ipojuca, Una, Pajeú e Jaboatão são os rios principais. O clima é tropical.
A economia se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, mandioca), pecuária e criações, bem como na indústria (alimentícia, química, metalúrgica, eletrônica, têxtil). O pau-brasil despertou a cobiça dos europeus talvez mesmo antes da descoberta do Brasil.
Em 1534, a capitania de Pernambuco foi doada a Duarte Coelho, que fundou Recife e Olinda, e iniciou a cultura da cana-de-açúcar, que teria importante papel na história econômica do país.
Entre 1630 e 1654, ficou sob o domínio holandês, passando por importantes transformações culturais, econômicas e sociais no governo do príncipe Maurício de Nassau. O sentimento nativista e autonomista, decorrente da expulsão dos holandeses, acabou provocando a Guerra dos Mascates (entre Olinda e Recife), em 1711.
A partir desse momento e com a decadência da produção açucareira, a região entrou em declínio. No século 19, Pernambuco foi cenário de uma série de revoltas separatistas, verificadas em 1811 (Conspiração dos Suaçunas), 1817 (Revolução Pernambucana), 1825 (Confederação do Equador) e 1848 (Revolução Praieira).
Pernambuco foi uma das primeiras áreas brasileiras ocupadas pelos portugueses. Em 1535, Duarte Coelho torna-se o donatário da Capitania, fundando a vila de Olinda e espalhando os primeiros engenhos da região.
No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Essa riqueza atrai novos colonos europeus que constróem no estado um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América Colonial.
A riqueza de Pernambuco foi alvo do interesse de outras nações. No século XVII, os holandeses se estabelecem no estado. Entre 1630 e 1654, Pernambuco é administrado pela Companhia das Índias Ocidentais. Um dos seus representantes, o príncipe João Maurício de Nassau, traz para Pernambuco uma forma de administrar renovadora e tolerante. Realiza inúmeras obras de urbanização no Recife, amplia a lavoura da cana, assegura a liberdade de culto.
No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes.
Os pernambucanos se orgulham de sua participação altiva na História do Brasil, sempre mantendo altos ideais libertários, como na Guerra dos Mascates, entre 1710 e 1712; a Revolução Pernambucana, em 1817; a Confederação do Equador, em 1824; a Revolta Praieira, em 1848.
Com o advento da República, Pernambuco procura ampliar sua rede industrial, mas continua marcado pela tradicional exploração do açúcar. O Estado moderniza suas relações trabalhistas e lidera movimentos para o desenvolvimento do Nordeste, como no momento da criação da Sudene. A partir de meados da década de 60, Pernambuco começa a reestruturar sua economia, ampliando a rede rodoviária até o sertão e investindo em pólos de investimento no interior do estado. Na última década, consolidam-se os setores de ponta da economia pernambucana, sobretudos aqueles atrelados ao setor de serviços (turismo, informática, medicina) e estabelece-se uma tendência constante de modernização da administração pública.
Capital: Recife
Área (km²): 98.311,616
Número de Municípios: 185
População Estimada (2005): 8.413.593
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