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Talvez um couraçado... O "Minas Gerais" não serve? Vou requisitá-lo ... |
Tomava a condução que devia trazer à cidade, quando a lembrança do meio de transporte do dementado lhe foi presente. Ao guarda-civil, ao representante de Sili na zona, perguntou por esse instante: — Como há de vir o "sujeito"? O guarda, sem atender diretamente à pergunta, disse: — E... E, doutor; ele está muito furioso. Cunsono pensou um instante, lembrou-se dos seus estudos e acudiu: — Talvez um couraçado... O "Minas Gerais" não serve? Vou requisitá-lo. Hane, que tinha prática do serviço e conhecimento dos compassivos processos policiais, refletiu: — Doutor: não é preciso tanto. O "carro-forte" basta para trazer o "homem". Concordou Cunsono e olhou as alturas um instante sem notar as nuvens que vagavam sem rumo certo, entre o céu e a terra. |
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