![]() |
![]() |
SÍLVIA ... |
SÍLVIA Teus brancos dedos fecharam De meu cabelo a madeixa, Tua amante não se queixa... Bem vês... cativa ficou! Mas não se prende o desejo Que n’alma acaso se aninha!... Nunca vistes a andorinha, Que alegre o fio quebrou? (Ouve-se um relógio dar horas) Já! tão tarde! E embalde tento Abrir-te os dedos fechados... Como frios cadeados, Que o teu amor me lançou. Porém se aqui me cativas Minh’alma foge-te asinha... Nunca vistes a andorinha, Que alegre o fio quebrou!... (debruça-se a escrever numa carteira) "Paulo! Vem à meia-noite... Mário morre! Mário expira! Vem que minh’alma delira E embalde cativa estou..." |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |